segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Novo Começo, Novo Elenco

Renovação é a palavra chave do momento no espetáculo "O Trenzinho do Caipira", e isso significa novos jeitos de pensar a mesma história contada por "personagens novos". Mais uma oportunidade de pesquisar sobre a Dramaturgia coletiva desenvolvida pela Cia. do Abração, bem como continuar a pesquisa para e evolução e refinamento da obra de arte "O Trenzinho do Caipira", que em 2010 completará cinco anos de vida.
Então atores, como está o processo de re-criação desse trem?


COMENTÁRIOS



Intervenções Cênicas disse...


Oi amigos! A Aline, Negra Silva, está muito ocupada brincando com a Mila, minha boneca de pano... Dae ela pediu pra eu responder esse Tópico.
Bom, gostaria de agradecer a oportunidade de espaço pra poder falar sobre um pouco de mim...
Hoje estou aqui pra dizer o quanto estou feliz por encontrar amigos tão legais (DOmitila, REmir, FArelo, SOLemar, LAurie e SIldnei). No entanto não tinha tantos amigos antes... Vivia com minha mãe, quase sempre ausente... Também vivia com meu cachorro, o Fred, que na verdade era um cachorro da vila e minha boneca de pano mais linda do universo: Mila.
Às vezes, vovó e minha tia iam me visitar, mas como vovó está muito doente e não pode sair da cama minha tia cuida dela. Às vezes minha tinha vai lá dar uma olhada em como estão às coisas em casa... Mas ela é meio durona, nunca me dá um abraço apertado... Acho que deve ser aquelas coisas de adultos: Sempre com medo de alguma coisa, de um abraço, de um olhar... Ai, eu não tenho medo não! Eu enfrento tudo que for preciso! Eu abraço, beijo, brinco, pulo, corro e nunca me canso! As vezes minha mãe diz que eu sou muito “espivetada” mas nem sei o que é essa palavra...deve ser algo bem rápido, tipo um beija-flor...
Bom, eu queria muito ir pra escola, mas tenho que ficar esperando minha mãe voltar do trabalho... Ela passa muitas horas fora de casa, às vezes vira o dia... E eu fico tão só... Tenho de me virar pra comer e aprendo as coisas tudo sozinha! É, mas não pense que sou infeliz, às vezes fico triste porque quero o colo da minha mamãe, mas daí quando eu olho pra Mila e penso com os amigos que conheci na estação de trem tudo fica melhor !!! Aiai, não vejo a hora de vê-los amanhã no Cia. do Abração!
Um beijão e amanhã eu contarei mais sobre mim...Ah! E sobre a Mila Também...
Bejoooooooo Ops e um ABRAÇÃOOOOOOO
Miranda, a menina que adora Ciranda

22 de fevereiro de 2010 21:16
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Anônimo disse...

Fantástico, fazer parte dessa nova equipe do "O Trenzinho do Caipira" está sendo uma experiência maravilhosa, esse espetáculo nos permite perceber muito sobre os sentidos, o nosso, o do outro, da minha e das outras vidas a qual eu pertenço. Em particular ter como presente o personagem REmir, me aproxima de quem eu sou, de onde eu vim, e principalmente me deixa mais perto de Deus. REmir é peão, ligeiro, seresteiro, inté chorão! Um rezador. Um banho de sensibilidade que esses personagens vem descobrindo a cada dia desse processo. Villa Lobos se mantém vivo na Cia do Abração e nosso vagão está cada dia mais completo, vagão de tamanho infinito, cheio de sonhos, lembranças e cores. O processo continua e isso me da a certeza que esse trem vai longe. Pra onde o sol é redondo e a música rola solta pelo ar. O Trenzinho bão sô!

24 de fevereiro de 2010 17:23
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Cleo disse...

Ás vezes, a gente sente que vida da gente é que nem um trem, bem grande, cheio de cores, de sons, de sabores, e acaba se perdendo no universo que é o dentro da gente!
Um dia, descobri a história de uma menina que seguiu jornada atráz de um coelho e se deparou com tanta coisa que nem se pode imaginar!
Alice é o nome da bichinha.
Eu penso cá cos meus botões:Que será que teria acontecido com essa menina se ela num tivesse CURIOSIDADE?Ela teria ido atráz do orelhudo? E se num fosse, a vida dela tomaria outro rumo, outra cor?
Pois lhes digo minha gente, o coelho também passou pela minha vida. Mas veio foi na forma duma carta, perdida entre os cacareco do meu carrinho de catadora.
Ora vejam vocês, uma carta!
Endereçada pra mim e tudo mais...
Uma carta...
Logo pra mim; Domitila Vicente, nascida no norte, acostumada as aridez da vida.Mandada por um moço que eu mesma nem nunca ouvi falar.
Mas já que recebi, é porque de alguma forma minha pessoa há de ter valia pra outra gente!
E lá vou eu meu povo, atráz de tomá rumo no encalço desse trem.
Porque a história do outro coelho, eu sei é de ouvir dizer, mas a história do meu coelho, eu vou saber é de viver!!!!

Grande abraço,

Domitila.

24 de fevereiro de 2010 20:01
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3 comentários:

Intervenções Cênicas disse...

Oi amigos! A Aline, Negra Silva, está muito ocupada brincando com a Mila, minha boneca de pano... Dae ela pediu pra eu responder esse Tópico.
Bom, gostaria de agradecer a oportunidade de espaço pra poder falar sobre um pouco de mim...
Hoje estou aqui pra dizer o quanto estou feliz por encontrar amigos tão legais (DOmitila, REmir, FArelo, SOLemar, LAurie e SIldnei). No entanto não tinha tantos amigos antes... Vivia com minha mãe, quase sempre ausente... Também vivia com meu cachorro, o Fred, que na verdade era um cachorro da vila e minha boneca de pano mais linda do universo: Mila.
Às vezes, vovó e minha tia iam me visitar, mas como vovó está muito doente e não pode sair da cama minha tia cuida dela. Às vezes minha tinha vai lá dar uma olhada em como estão às coisas em casa... Mas ela é meio durona, nunca me dá um abraço apertado... Acho que deve ser aquelas coisas de adultos: Sempre com medo de alguma coisa, de um abraço, de um olhar... Ai, eu não tenho medo não! Eu enfrento tudo que for preciso! Eu abraço, beijo, brinco, pulo, corro e nunca me canso! As vezes minha mãe diz que eu sou muito “espivetada” mas nem sei o que é essa palavra...deve ser algo bem rápido, tipo um beija-flor...
Bom, eu queria muito ir pra escola, mas tenho que ficar esperando minha mãe voltar do trabalho... Ela passa muitas horas fora de casa, às vezes vira o dia... E eu fico tão só... Tenho de me virar pra comer e aprendo as coisas tudo sozinha! É, mas não pense que sou infeliz, às vezes fico triste porque quero o colo da minha mamãe, mas daí quando eu olho pra Mila e penso com os amigos que conheci na estação de trem tudo fica melhor !!! Aiai, não vejo a hora de vê-los amanhã no Cia. do Abração!

Um beijão e amanhã eu contarei mais sobre mim...Ah! E sobre a Mila Também...

Bejoooooooo Ops e um ABRAÇÃOOOOOOO

Miranda, a menina que adora Ciranda

Anônimo disse...

Fantástico, fazer parte dessa nova equipe do "O Trenzinho do Caipira" está sendo uma experiência maravilhosa, esse espetáculo nos permite perceber muito sobre os sentidos, o nosso, o do outro, da minha e das outras vidas a qual eu pertenço. Em particular ter como presente o personagem REmir, me aproxima de quem eu sou, de onde eu vim, e principalmente me deixa mais perto de Deus. REmir é peão, ligeiro, seresteiro, inté chorão! Um rezador. Um banho de sensibilidade que esses personagens vem descobrindo a cada dia desse processo. Villa Lobos se mantém vivo na Cia do Abração e nosso vagão está cada dia mais completo, vagão de tamanho infinito, cheio de sonhos, lembranças e cores. O processo continua e isso me da a certeza que esse trem vai longe. Pra onde o sol é redondo e a música rola solta pelo ar. O Trenzinho bão sô!

Unknown disse...

Ás vezes, a gente sente que vida da gente é que nem um trem, bem grande, cheio de cores, de sons, de sabores, e acaba se perdendo no universo que é o dentro da gente!
Um dia, descobri a história de uma menina que seguiu jornada atráz de um coelho e se deparou com tanta coisa que nem se pode imaginar!
Alice é o nome da bichinha.
Eu penso cá cos meus botões:Que será que teria acontecido com essa menina se ela num tivesse CURIOSIDADE?Ela teria ido atráz do orelhudo? E se num fosse, a vida dela tomaria outro rumo, outra cor?
Pois lhes digo minha gente, o coelho também passou pela minha vida. Mas veio foi na forma duma carta, perdida entre os cacareco do meu carrinho de catadora.
Ora vejam vocês, uma carta!
Endereçada pra mim e tudo mais...
Uma carta...
Logo pra mim; Domitila Vicente, nascida no norte, acostumada as aridez da vida.Mandada por um moço que eu mesma nem nunca ouvi falar.
Mas já que recebi, é porque de alguma forma minha pessoa há de ter valia pra outra gente!
E lá vou eu meu povo, atráz de tomá rumo no encalço desse trem.
Porque a história do outro coelho, eu sei é de ouvir dizer, mas a história do meu coelho, eu vou saber é de viver!!!!
Grande abraço,
Domitila.